sábado, 3 de novembro de 2007

REFLETINDO SOBRE AS MUDANÇAS




POR ONDE PERPASSAM AS MUDANÇAS?



Quem sou eu? De onde vim? Para onde vou? Há tempos o ser humano indaga-se sobre as coisas do universo que o rodeia, sejam estas dentro ou fora de seu corpo e pensamento. E, diga-se de passagem, se não fossem essas indagações não estaríamos hoje a desmembrar seus avanços rumo a este desconhecido. É através dessa descoberta do novo, “da fome, com a vontade de comer”, imaginar, criar e provocar mudanças, que estamos vivendo aquilo que era desconhecido, sem falar dos novos desconhecidos que estão por vir. Tudo se deve graças a essas inquietações que só o ser humano é capaz de fazer e, sobretudo, executa-las.
Por isso, as mudanças hoje, invadem a nossa casa, não nos pedem licença, porque elas estão presentes em nosso cotidiano, já fazem parte da necessidade de nossas vidas. Nesse incessante buscar permanece, assim, como as conseqüências que as trás.

Mas cabe ao ser humano como indagador, pensante e, principalmente, reflexivo que és, mostrar valer a pena de suas descobertas e transformações que vem fazendo com o mundo a sua volta e, principalmente, consigo mesmo.


Diga-se de passagem, que os avanços rumo a esse conhecimento, não para, e o que era hoje, já não é mais, são frutos de uma gama de informações, em que a palavra-chave ainda é CONHECIMENTO, acopladas a cultura, ciência e tecnologia, ou seja, necessidades ainda hoje, frutos das indagações humanas presentes desde sempre. Assim, como os antagonismos sociais que imperam sem cessar, mediante a tantas mudanças, permanecemos como: rico x pobre; chuva x seca; fartura x miséria; objetividade x incerteza; clareza x esquecimento; acesso x negado; enter x delete ... ou seja, pessoas que estão vivendo na ERA TECNOLÓGICA ao mesmo tempo daquelas que ainda estão na IDADE DA PEDRA. E mais uma vez remeto-me a indagar-me como os filósofos: Quem sou eu? De onde vim? E para onde vou?PARA ONDE SERÁ QUE VAMOS MESMO?





“ E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar,
Não tem tempo nem piedade, nem tem hora de chegar.
Sem pedir licença muda nossa vida, depois convida a rir ou chorar.

Nessa estrada não nos cabe

conhecer ou ver o que virar.
O fim dela ninguém sabem bem ao certo onde vai dar.
Vamos todos numa linda passarela
De uma aquarela que um dia, enfim, descolorirá”.

Toquinho

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