sábado, 19 de junho de 2010

Projeto Eu sou assim...


Sempre ao iniciarmos nossas atividades escolares, pensando no desenvolvimento sócio-afetivo de nossas crianças, possibilitando a interação com o outro e ao ambiente sociocultural em que está inserida.
Procuramos desenvolver atividades que possibilitem a construção de sua identidade e autonomia, promovendo desta forma o seu convívio em sociedade, uma vez que , na sua relação interna abre-se espaço para interagir com o meio que a cerca

. No projeto “Eu sou assim”, trabalhamos as características individuais e coletivas de nossas crianças, desde suas formas físicas, semelhanças e diferenças, como seus sentimentos e relação de respeito e amizade para com o outro. Conhecendo o próprio corpo e dos colegas; a relação que eu estabeleço com o outro. Quem nos ajudou bastante nesse processo foram os bonecos construídos na escola que as crianças tiveram a oportunidade de falar sobre as partes do corpo, suas necessidades ...

Estabelecer relação com a família, saber cuidar de si e do outro. Com eles trabalhamos a identidade, a importância do nome próprio, da família, da escola e dos amigos.

Nesta perspectiva as crianças escolheram um nome para os bonecos e ficaram responsáveis em ensinar-lhes como se comportar em vários lugares. No momento da rodinha relatavam a experiência vivida com André e Sabrina (nome dos bonecos escolhidos pelas crianças) fora da escola. Segundo os relatos ensinaram como se deve comer, escovar os dentes, contaram-lhe histórias, colocaram-nos para dormir entre outras coisas legais.

Algo também super importante foi trabalhado quanto as questões de gênero, dentro das atividades da videoteca: apresentamos histórias riquíssimas como “O menino Nito” e “Menina Bonita do laço de fita”. Levantando questionamentos como: Homem não chora? Existem brinquedos só de meninos? Com quem da minha família eu me pareço? (fisicamente e/ou emocionalmente) Somos todos iguais? Onde existe semelhanças e diferenças?.As crianças inspiradas no autoretrativo de Van Gogh, produziram os seus tendo como base o transferidor, no qual foram expostos e receberam bastante elogios. Nossa quanto aprendizado!