quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A FORÇA DAS FLORES NO SERIDÓ CAICOENSE

A FORÇA DAS FLORES NO SERIDÓ CAICOENSE

Por Joaquina Paulino Souza

Que flor resiste ao clima árido de Caicó, onde alguns tempos atrás não havia espaço nem mesmo para desabrochar? A resposta é simples: As mulheres de Caicó. Pois bem, elas desabrocharam e já começam a encantar pela formosura e pela resistência. Para uma região onde prevaleceu um ambiente masculino cheio de poder, as flores do seridó caicoense brilham pela sua capacidade de protestar aos desmandos políticos que já vigoram há 40 anos e passam a ser escritoras de seus próprios destinos, defendendo o futuro de seus filhos e da própria sobrevivência como mulheres comprometidas com a verdade, a justiça e a cidadania.
São elas que ultimamente se encontram frente aos Fóruns Sociais, dos Conselhos de Controle Social, do Conselho do Fundeb, do Comitê contra a corrupção, são elas que desafiam os políticos mais corruptos e levantam a voz nos protestos no meio da rua, e já são destemidas e reconhecidas muitas delas como as “meninas do sindicato”, “a baixinha do SEAPAC” entre outras denominações, que colocam o nariz de palhaço para ridicularizar e protestar contra os desmandos do município.
Elas aprenderam a discursar e reinvidicar as justiças sociais, não importando se agradam ou não, elas estão exalando perfume da mais pura essência, tiradas de seu habitat natural, que lhes dão força de serem além de mães e esposas, que lutam pelo seu lugar ao sol para desabrochar.
Porém, ainda existem algumas destas flores que ainda são destroçadas em sua própria formação, sendo espancadas por machões, que por serem representantes do povo em instituição como a Câmara Municipal, acreditam que a agressão ainda é a arma apropriada para esmagar estas flores, ou ainda, há aquelas flores que são expostas em leilões de prostituição, compradas para o bel prazer dos “Machões” que acreditam que ao deflorá-las, poderão se manter intocáveis em sua honradez, imbecis covardes é o que são.
Mesmo assim, estas flores resistentes ainda se proliferam em todos os recantos desta cidade, elas continuaram a luta das primeiras flores deste jardim, que tiveram em Dolores Diniz, Júlia Medeiros - uma mulher de vanguarda, à frente do seu tempo -, Santinha Araújo, Leonor Cavalcante e Julinda Gurgel, o retrato mais fiel, de que elas são capazes de sobreviver a qualquer situação adversa, mesmo vivendo a sombra dos seus pais, maridos e irmãos, pois agora elas sabem que atualmente as flores de Caicó, podem e fazem história, são destemidas e iguais a estas brilhantes mulheres, que deram a sua contribuição para mostrar o seu valor, enquanto flores do jardim seridoense do município de Caicó.
Unidas elas continuarão a sair às ruas juntamente com os companheiros de luta, para receber em suas pétalas o sol do semi-árido caicoense, sejam elas dos setores da saúde, da educação, da limpeza, empresárias, advogadas, assistentes sociais, esposas, filhas e por fim “MÃES”.
Serão muitas Marias, Jailmas, Joseanas, Danieles, Karinas, Ritas, Joanas, Joaquinas, Janes, Helenas, Rosas, Lúcias, Socorros, Fátimas, Penhas, Jacintas, Evanes, Hildetes, Zênias, Zelândias, Janainas, Lucianas e muitas outras flores que se fossemos denominá-las seria necessário dias inteiros, porém, elas sabem que tem um papel fundamental neste tempos atuais, o papel de serem fortes e resistentes. Esta é a verdadeira força que a fazem brilhar no rincão seridoense de Caicó.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Professora de Caicó: CONVITE

Professora de Caicó: CONVITE: "Diante das graves denúncias que envolvem a Câmara Municipal de Caicó, a sociedade civil organizada através do Fórum Popular de Debates Perma..."

Professora de Caicó: QUEM DISSE MESMO?

Professora de Caicó: QUEM DISSE MESMO?: "“O Ministério da Educação informou que está investindo também na qualificação de professores, mas escolas superlotadas, professores sem t..."

domingo, 6 de fevereiro de 2011

NO TEMPO DO CAICÓ ARCAICO

Já dizia nosso Chico César "Ah! Caicó arcaico..." . Olha que isso já faz um bom tempo e, infelizmente, o arcaico lidera até hoje em nosso Seridó.

Seridó esse que já foi berço de grandes acontecimentos que nos orgulhavam, como as grandes produções de algodão(Terra do algodão mocó), melhor carne de sol do Brasil, exemplo de desenvolvimento crescimento econômico , educacional entre outros que ficaram no passado.

Hoje continuamos grandes. Mas grandes em outras verdades: na desvalorização do povo caicoense, crescendo em descaso à saúde e educação, na não valorização dos seus profissionais. Lideramos o crescimento decrescente a cada ano das cidades em desenvolvimento no RN. Somos lideres nos discursos da política "sebosa", da palhaçada no circo armado da Câmara Municipal, onde realmente se aprovam as leis do "benefício próprio". E as leis do povo?Gente! Acordem! Nossa carne de sol continua a mesma? Nosso setor de boné continua o mesmo? Nossa saúde? Nossa Educação? As oportunidades de novos empregos? Ninguém lembra mais da história do setor industrial para nossa cidade?Cadê?

Caicó vai deixar de ser arcaico quando? Parece que vai demorar. Pois enquanto "os coronéis" continuarem no poder e povo não tomar, realmente, consciência de sua tamanha responsabilidade e importância. Parece-me que essa letra do meu caro Chico César estará sempre atualizada, infelizmente, para nós caicoenses.

Poderia hoje estar relatando minha grande satisfação em morar na cidade de “Fé e Alegria” que exporta a melhor carne de sol, o melhor algodão mocó, os melhores bonés, o melhores bordados, artesanatos, culinária, artistas, escritores, educadores, médicos... para o Brasil e o mundo. Que temos a melhor saúde do estado, somos referencia em valorização profissional e cultural, no cumprimento das leis. Realmente uma cidade que democraticamente cresce. Mas a realidade é outra, e me pergunto até quando? Estamos perdidos no tempo e espaço. Em um espaço que é para poucos e em um tempo que não é o nosso.

Daniele de Moura

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Professora de Caicó: Em 2011, o PSPN é R$ 1.597,87

Professora de Caicó: Em 2011, o PSPN é R$ 1.597,87: "Em 3 de janeiro de 2011 foi publicada, no Diário Oficial da União, Secção 1, páginas 4/5, a Portaria Interministerial nº 1.459, de 30 de de..."