quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

PROJETO CARNAVAL: NO BALANCÊ DAS AULAS.



PROJETO CARNAVAL: NO BALANCÊ DAS AULAS


Profª DANIELE DE MOURA OLIVEIRA


CAICÓ/RN
2009




APRESENTAÇÃO

O Projeto Carnaval: No balancê das aulas, foi realizado no Colégio Diocesano Seridoense, atendendo alunos da Educação Infantil, com idades de 5 a 6 anos durante o ano de dois mil e nove.
Neste projeto iremos encontrar questão que leva-nos a refletir com relação ao pensamento infantil com relação a seus conhecimentos sobre o carnaval. Como levar a criança a está presente desde o primeiro instante com relação a sua participação nas atividades propostas ao longo do projeto. Em que poderão ser encontradas tais questionamentos quando fazemos o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre o tema proposto, no que estão interessados em estudar e no momento em que relatam sobre o que aprenderam com o mesmo.
Seremos capazes de viajar juntamente com essas crianças em suas produções individuais e coletivas, desde uma simples confecção de máscaras ou cantarolar marchinhas revivendo antigos carnavais. Procurando revitalizar cada vez mais a cultura e diversidade do povo brasileiro e, certamente, os antigos carnavais quase esquecidos.
Iremos aqui compartilhar as vontades, desejos que os pequenos têm em descobrir as coisas como: o de construir uma burrinha, fazer máscaras... Compartilhar o desejo de se fantasiar e viver aquele personagem intensamente. Descobrir outras fantasias e músicas que deram vida a antigos carnavais e permanecem até hoje. Sistematizaremos nossos aprendizados e compartilharemos uns com os outros, essa fascinante manifestação popular que é o CARNAVAL. Nos desenhos, relatos, textos informativos, músicas entre outros vivenciados por nós.
Contudo oconjunto de conteúdos aqui está articulado dentro do processo de ensino e aprendizagem e explicitado por intermédio de ações em três eixos norteadores:fazer, ler e contextualizar, conforme propõe o PCN de Arte e o RCNEI.
Para desenvolver esta proposta estaremos trabalhando a pluralidade e diversidade cultural, estimulando a pesquisa de manifestações culturais e artísticas que estão presentes em nosso carnval, e consequentemente respeitando as diferenças e entendendo a sua própria formação.



JUSTIFICATIVA


Com a volta às aulas e já em ritmo de Carnaval, uma vez que, iniciamos ao ano letivo prescindindo o mesmo. Por isso, o nome do nosso primeiro trabalho sistematizado foi “Projeto Carnaval: No balancê das aulas”. Viabilizando um trabalho voltado para crianças e pensando nos seus interesses voltados a música. Sabemos que os ritmos e a musicalidade embalam nossas crianças desde o ventre materno, quando até bem antes de nascer à mamãe canta para sua criança ou a mesma escuta tudo a sua volta. Criança não pode escutar uma melodia que se remexe toda ou tenta interpretá-la. Pensando nisso, procurei unir estas duas coisinhas e compartilhar este pequeno projeto. Uma vez que, as marchinhas que embalavam os antigos carnavais vêm se perdendo com o passar do tempo, onde a “modernidade” abre espaço para as músicas de axé e até para o funk em pleno carnaval. Buscando desta forma valorizar e mais que isso (re)conhecer essas musicas que alegravam nossos avós, bisavós... Deixar ecoar nas vozes dessas crianças que vivenciam o “moderno” sem esquecer-se do passado, pois um povo sem memória é um povo sem história. È por isso que nosso saudoso “Magão” em seu Bloco Ala Ursa do Poço de Sant’Ana, revitaliza até hoje em nossa cidade essas músicas que também fazem a historia do nosso carnaval. Sem falar que serão ótimas fontes de estimulo para o processo de desenvolvimento da leitura e da escrita.
Um projeto desta natureza, também serve de fonte inspiradora para o conhecimento da arte (no que se refere ao apreciar e fazer artístico), bem como trabalhando a pluralidade e diversidade cultural.


OBJETIVOS




- OBJETIVO GERAL:

Os alunos irão refletir através das marchinhas de carnaval sobre: a produção, apreciação e história dos diferentes carnavais, que forma a nossa cultura. Explorando através da linguagem cultural e artística do carnaval, em especial as letras de músicas,ampliando seu repertório textual, estimulando a leitura, desenvolvendo a linguagem oral e escrita.

- OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Os irão (re)conhecer o quanto o carnaval está presente na nossa cidade;
Conhecer o carnaval como uma manifestação artística que se conserva até hoje em nossa cultura;
Perceber algumas diferenças e semelhanças nos carnavais de cidades, regiões;
Os alunos deverão perceber as diferenças das letras de músicas e ritmos dos carnavais de antigamente e fazer comparações;
Desenvolver a leitura e a escrita através das marchinhas de carnaval;
Promover a pesquisa;
Estimular momentos de discussões e reflexões sobre o tema estudado.

A IMAGINAÇÃO VIA LONGE NO PENSAMENTO INFANTIL.


De repente eles inventaram uma caça ao tesouro e transformaram as pedras do parque em pedras preciosas.

enterraram o tesouro e ainda ficaram na torre para visualizar os inimigos que queriam roubá-lo
Dia de por o bloco na rua









É muita brincadeira e aprendizado, viu?!!























Cortando papel para se transformar em confetes. Trabalhando a coordenção motora fina, trabalho em equipe...














Trabalho com jornais....






Leitura de marchinhas de carnaval...dramatização da música O teu cabelo não nega mulata...




Uma música que não saia da cabeça das crianças foi Mascara Negra... de vez por outra pegavam -se a canta´-la. Que bom!! Sinal que o objetivo foi alcançado e que as marchinhas dos antigos carnavais foram plantadas e revitalizadas nas vozes dessas crianças. BEIJOS!!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009










Para ficarmos mais informados e compreendermos melhor o processe educativo em que estamos vivendo apreciem o texto a seguir.


HISTÓRICO
Para quem está começando mais um período de aulas, parece que a escola sempre esteve por ali, aguardando o retorno de milhões de estudantes e professores, todos os anos. Mas não é bem assim. O modelo escolar que conhecemos é de certa forma recente e nem sempre existiu a oportunidade de freqüentar um ambiente que estimule o desenvolvimento do ser humano. Nas sociedades mais antigas, formadas por nossos primeiros antepassados, o processo educativo iniciava no interior da família, passando depois a ser complementado por atividades realizadas com o resto da comunidade, como caçar, plantar, construir etc. Apenas as atividades mais específicas, como as religiosas e as artísticas, demandavam um aprendizado distinto. À medida que as sociedades se tornaram mais complexas, novas tarefas especializadas surgiram e, com isso, novos sistemas de aprendizagem. A educação também começou a ser usada para cristalizar a divisão de classes sociais que havia se estabelecido. Assim, os conhecimentos acumulados em gerações anteriores somente eram transmitidos a uma minoria da classe privilegiada. As grandes civilizações do Oriente Médio, do Egito, da Mesopotâmia e da América pré-colombiana utilizavam esse sistema. A invenção da escrita reforçou essa diferença.

O educador Sócrates

A grande revolução da educação iniciou na Grécia, no século 5 a.C., com Sócrates. Este filósofo é até hoje um modelo de educador e o sistema educativo liberal que surgiu a partir dele coincidiu com um desenvolvimento maior do pensamento e das artes. Nessa modalidade, ainda era privilegiada uma minoria, mas o pensamento crítico era individual, distanciando-se da concepção de castas fechadas, que preconizavam o saber como algo secreto. O cristianismo, com o início de sua expansão, propôs idéias educativas que buscavam moldar as pessoas segundo a visão cristã. Mas logo o sistema político, econômico e cultural que havia unificado o Ocidente ruiu, com a queda de Roma, dando início à Idade Média. Os mecanismos de transmissão do conhecimento foram interrompidos e a intelectualidade desorganizou-se. As ordens monásticas da Igreja conseguiram preservar a cultura da Antigüidade apenas de forma parcial, com muitas obras desaparecidas. Isso representou um grande retrocesso do pensamento mundial. Novamente a educação voltou à clandestinidade, pois os alunos das poucas escolas existentes em mosteiros e sedes episcopais eram formados para serem sacerdotes ou funcionários imperiais. A classe guerreira e nobre considerava a cultura como algo inútil e isso fez com que os letrados e cultos fossem uma classe fechada.

As universidades

A partir do século 11, a expansão das universidades mudou as condições de ensino radicalmente. Aos poucos, o saber de Aristóteles e Platão, assim como de outros gregos, voltou à tona, impulsionando a cultura européia e o pensamento crítico, que se desenvolveu até assumir sua forma moderna no Renascimento. A educação retomou os antigos ideais clássicos que defendiam a conjunção harmoniosa do homem com a natureza e idéias inovadoras eram cada vez mais estimuladas. Mas esse período otimista logo findou, com as disputas ideológicas que surgiram com a Reforma Protestante e a Contra-Reforma católica. As universidades caíram em decadência e o pensamento só se desenvolveu nos poucos lugares em que o conflito religioso não foi tão duro. Os efeitos das disputas só foram percebidos mais tarde. Segundo o reformador Martinho Lutero, era preciso popularizar a leitura da Bíblia e para isso realizou uma tradução da mesma para o alemão. Esse movimento, aliado ao surgimento da imprensa, favoreceu a alfabetização de amplos setores da população. Já os católicos, providenciaram novas instituições de educação, para formar as crianças desde cedo na fé. Eram os colégios, com métodos educacionais de grande refinamento psicológico. Por outro lado, a formação de sacerdotes também ganhou nova roupagem, com a criação de seminários, específicos para este fim. A educação e a cultura, durante a Era Moderna, já não eram mais consideradas “inúteis”, pois diversos setores precisavam dispor de pessoas letradas e cultas: as construções, a navegação, os exércitos etc. Com isso houve um novo movimento de especialização de funções, porque percebeu-se impossível o domínio de todos os campos do conhecimento.

O século da educação

Em meados do século 17, as lutas religiosas tiveram fim e o conhecimento começou a se constituir fora da influência das igrejas. O século 18, chamado de o século da educação, foi marcado por um espírito otimista, baseado na idéia de que o progresso da razão e da ciência poderia levar a humanidade a uma espécie de paraíso terrestre. Fato marcante desse período foi a criação da enciclopédia francesa: um sistema educativo que buscava reunir todo o conhecimento disponível. O Iluminismo foi um grande movimento ideológico e cultural do qual participaram as maiores inteligências da época, de Jean-Jacques Rousseau a Immanuel Kant. Seus participantes tinham consciência da necessidade de expandir a educação a todos os níveis da sociedade. Esse movimento ganhou corpo na mesma época em que o mundo sofria diversas revoluções: industrial, econômica, científica, cultural e política. Rousseau elaborou a tese de que o ser humano é bom por natureza, mas precisa ser direcionado para que seus dons naturais se desenvolvam. Essa idéia continua a exercer influência na pedagogia de hoje. A necessidade de qualificar a mão-de-obra e a pressão da classe trabalhadora levou os governos burgueses a ampliar a oferta de educação a mais pessoas. No final do século 19, a maior parte dos países industrializados já tinha conseguido atrair para a escola quase toda a população infantil, reduzindo drasticamente as taxas de analfabetismo.

Escola para todos

Durante o século 20, a educação primária foi estendida a grande parcela da população mundial. Os países latino-americanos e as ex-colônias fizeram esforços para recuperar séculos de estagnação na área educacional, buscando diminuir a desvantagem em relação às nações industrializadas. A pobreza e a explosão demográfica dificultaram o processo de alfabetização e, chegando ao final do milênio, muitos países ainda estavam longe de cumprir com os objetivos de estender a educação a todos. Por causa da democratização do ensino fundamental, produziu-se uma demanda maior pelo ensino médio e superior, criando nova dificuldade: as universidades não comportam a quantidade de alunos que saem das escolas. Os trabalhos de teóricos da educação continuaram e o estudo da pedagogia infantil e das relações escolares foram aprofundados. Diversas correntes surgiram, mas a tendência geral foi de limitação do autoritarismo e do aumento de liberdade de ação e pensamento das crianças. As atividades físicas, a informática, os cuidados com a natureza, o estímulo às artes e outros conteúdos menos tradicionais foram valorizados, visando à formação das crianças para a sociedade contemporânea. Ainda há muito o que se conquistar, em matéria de educação, especialmente em países cujas riquezas estão distribuídas de maneira extremamente desigual, como o Brasil. Queremos acreditar que o futuro nos reserva uma grande melhoria no sistema educacional, para que cada criança e jovem de nosso mundo possa chegar ao início do ano ansioso pelo que vai viver e aprender na escola.


Texto retirado do site da revista Mundo Jovem link abaixo.
Fonte:http://www.mundojovem.com.br/datas-comemorativas/volta-as-aulas/historico-volta-as-aulas.php

CONHECENDO UM POUCO MAIS SOBRE A EDUCAÇÃO.










Para ficarmos mais informa e compreendermos melhor o processe educativo em que estamos vivendo apreciem o texto a seguir.


HISTÓRICO




Para quem está começando mais um período de aulas, parece que a escola sempre esteve por ali, aguardando o retorno de milhões de estudantes e professores, todos os anos. Mas não é bem assim. O modelo escolar que conhecemos é de certa forma recente e nem sempre existiu a oportunidade de freqüentar um ambiente que estimule o desenvolvimento do ser humano. Nas sociedades mais antigas, formadas por nossos primeiros antepassados, o processo educativo iniciava no interior da família, passando depois a ser complementado por atividades realizadas com o resto da comunidade, como caçar, plantar, construir etc. Apenas as atividades mais específicas, como as religiosas e as artísticas, demandavam um aprendizado distinto. À medida que as sociedades se tornaram mais complexas, novas tarefas especializadas surgiram e, com isso, novos sistemas de aprendizagem. A educação também começou a ser usada para cristalizar a divisão de classes sociais que havia se estabelecido. Assim, os conhecimentos acumulados em gerações anteriores somente eram transmitidos a uma minoria da classe privilegiada. As grandes civilizações do Oriente Médio, do Egito, da Mesopotâmia e da América pré-colombiana utilizavam esse sistema. A invenção da escrita reforçou essa diferença.



O educador Sócrates



A grande revolução da educação iniciou na Grécia, no século 5 a.C., com Sócrates. Este filósofo é até hoje um modelo de educador e o sistema educativo liberal que surgiu a partir dele coincidiu com um desenvolvimento maior do pensamento e das artes. Nessa modalidade, ainda era privilegiada uma minoria, mas o pensamento crítico era individual, distanciando-se da concepção de castas fechadas, que preconizavam o saber como algo secreto. O cristianismo, com o início de sua expansão, propôs idéias educativas que buscavam moldar as pessoas segundo a visão cristã. Mas logo o sistema político, econômico e cultural que havia unificado o Ocidente ruiu, com a queda de Roma, dando início à Idade Média. Os mecanismos de transmissão do conhecimento foram interrompidos e a intelectualidade desorganizou-se. As ordens monásticas da Igreja conseguiram preservar a cultura da Antigüidade apenas de forma parcial, com muitas obras desaparecidas. Isso representou um grande retrocesso do pensamento mundial. Novamente a educação voltou à clandestinidade, pois os alunos das poucas escolas existentes em mosteiros e sedes episcopais eram formados para serem sacerdotes ou funcionários imperiais. A classe guerreira e nobre considerava a cultura como algo inútil e isso fez com que os letrados e cultos fossem uma classe fechada.



As universidades



A partir do século 11, a expansão das universidades mudou as condições de ensino radicalmente. Aos poucos, o saber de Aristóteles e Platão, assim como de outros gregos, voltou à tona, impulsionando a cultura européia e o pensamento crítico, que se desenvolveu até assumir sua forma moderna no Renascimento. A educação retomou os antigos ideais clássicos que defendiam a conjunção harmoniosa do homem com a natureza e idéias inovadoras eram cada vez mais estimuladas. Mas esse período otimista logo findou, com as disputas ideológicas que surgiram com a Reforma Protestante e a Contra-Reforma católica. As universidades caíram em decadência e o pensamento só se desenvolveu nos poucos lugares em que o conflito religioso não foi tão duro. Os efeitos das disputas só foram percebidos mais tarde. Segundo o reformador Martinho Lutero, era preciso popularizar a leitura da Bíblia e para isso realizou uma tradução da mesma para o alemão. Esse movimento, aliado ao surgimento da imprensa, favoreceu a alfabetização de amplos setores da população. Já os católicos, providenciaram novas instituições de educação, para formar as crianças desde cedo na fé. Eram os colégios, com métodos educacionais de grande refinamento psicológico. Por outro lado, a formação de sacerdotes também ganhou nova roupagem, com a criação de seminários, específicos para este fim. A educação e a cultura, durante a Era Moderna, já não eram mais consideradas “inúteis”, pois diversos setores precisavam dispor de pessoas letradas e cultas: as construções, a navegação, os exércitos etc. Com isso houve um novo movimento de especialização de funções, porque percebeu-se impossível o domínio de todos os campos do conhecimento.



O século da educação



Em meados do século 17, as lutas religiosas tiveram fim e o conhecimento começou a se constituir fora da influência das igrejas. O século 18, chamado de o século da educação, foi marcado por um espírito otimista, baseado na idéia de que o progresso da razão e da ciência poderia levar a humanidade a uma espécie de paraíso terrestre. Fato marcante desse período foi a criação da enciclopédia francesa: um sistema educativo que buscava reunir todo o conhecimento disponível. O Iluminismo foi um grande movimento ideológico e cultural do qual participaram as maiores inteligências da época, de Jean-Jacques Rousseau a Immanuel Kant. Seus participantes tinham consciência da necessidade de expandir a educação a todos os níveis da sociedade. Esse movimento ganhou corpo na mesma época em que o mundo sofria diversas revoluções: industrial, econômica, científica, cultural e política. Rousseau elaborou a tese de que o ser humano é bom por natureza, mas precisa ser direcionado para que seus dons naturais se desenvolvam. Essa idéia continua a exercer influência na pedagogia de hoje. A necessidade de qualificar a mão-de-obra e a pressão da classe trabalhadora levou os governos burgueses a ampliar a oferta de educação a mais pessoas. No final do século 19, a maior parte dos países industrializados já tinha conseguido atrair para a escola quase toda a população infantil, reduzindo drasticamente as taxas de analfabetismo.



Escola para todos



Durante o século 20, a educação primária foi estendida a grande parcela da população mundial. Os países latino-americanos e as ex-colônias fizeram esforços para recuperar séculos de estagnação na área educacional, buscando diminuir a desvantagem em relação às nações industrializadas. A pobreza e a explosão demográfica dificultaram o processo de alfabetização e, chegando ao final do milênio, muitos países ainda estavam longe de cumprir com os objetivos de estender a educação a todos. Por causa da democratização do ensino fundamental, produziu-se uma demanda maior pelo ensino médio e superior, criando nova dificuldade: as universidades não comportam a quantidade de alunos que saem das escolas. Os trabalhos de teóricos da educação continuaram e o estudo da pedagogia infantil e das relações escolares foram aprofundados. Diversas correntes surgiram, mas a tendência geral foi de limitação do autoritarismo e do aumento de liberdade de ação e pensamento das crianças. As atividades físicas, a informática, os cuidados com a natureza, o estímulo às artes e outros conteúdos menos tradicionais foram valorizados, visando à formação das crianças para a sociedade contemporânea. Ainda há muito o que se conquistar, em matéria de educação, especialmente em países cujas riquezas estão distribuídas de maneira extremamente desigual, como o Brasil. Queremos acreditar que o futuro nos reserva uma grande melhoria no sistema educacional, para que cada criança e jovem de nosso mundo possa chegar ao início do ano ansioso pelo que vai viver e aprender na escola.

Texto retirado do site da revista Mundo Jovem link abaixo.










segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

PROJETO AUTO DE FREI DAMIÃO

APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA
Este projeto foi realizado com os alunos da Escola Municipal Frei Damião em 2009 para o encerramento das atividades do ano letivo. Projeto este que foi compartilhado com a comunidade Caicoense na Amostra Cultural/2009 promovida pela Secretaria de
Educação,Cultura e Esporte de nossa cidade.
Em primeiro lugar fica bem claro que para a realização deste projeto só foi possível por dois fatores: o apoio por parte de alguns membros da escola, aqueles que realmente vestem a camisa e pelas crianças que se disponibilizaram-se a participar integralmente do mesmo.
A equipe até nos finais de semana estavam na escola, juntamente com as crianças confeccionando cenários , figurinos e ensaiando para que tudo desce certo na estréia. Teve ASG e professora que viram custureiras, para montar os figurinos das crianças. As próprias crianças foram pintoras, fachineiras, cenógrafas, coreografas, artistas... em parceria com as professoras.
Cada pessoa envolvida assumiu seu papel ou vários papéis para que o resultado final fosse um sucesso.
ATIVIDADES/OBJETIVOS:
- Fizemos o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos, sobre quem era Frei Damião;
- Se sabiam por que a escola tinha esse nome;
-Estudaram sobre a história de vida do mesmo, o que ele trouxe de bom e mal para os nordestinos , uma vez que sua história é causada por atos violentos;
- Fazer que o senso crítico seja aguçado mediante as ações em prol da vinda do Frei para o nordeste em forma de debates;
- Confeccionar figurinos , cenários... em oficinas de reciclagem de acordo com o tema trabalhado;
- Atividades em grupos;
- Trabalhar, ritmos e danças
- Explorar a linguagem teatral;
-Promover o espírito de equipe;
- Estimular a dança e a música clássica, nordestina;
- Explorar a linguagem corporal;
- Conhecer um pouco da cultura nordestina e européia, através da vinda de Frei Damião;
-Trabalhar localização com mapas, devido a origem de Frei Damião;
- Trabalhar as crenças religiosas, fé, esperança...;
- Saber aceitar as diferenças:explorar a divergencia entre as religiões

DIA DO ENSAIO GERAL NA ILHA DE SANT'ANA

João Paulo faz a parte do padre que prepara a vinda do frei e condena os evangélicos que oram em sua igreja.



Luta de religiões...




As crianças realmente encorporaram seus personagens













OFICINAS DE RECICLAGEM
As crianças ajudando a montar o cenário






Hora de por a mão na massa e deixar tudo pronto para o espetáculo.










Depois de uma tarde toda de ensaio , hora de brincar no parque da ilha e esperar o ônibus de volta para casa.


AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugara a Deus por mais uma etapa cumprida;
Aos alunos que mais uma vez se mostraram o quanto são autenticos e artístas naquilo que fazem, apesar das faltas de oportunidades;
A Elza e Tania que trocou o dia pela noite na confecção dos figurinos;
A Isabel Cristina pela montagem de cena de abertura e colaboração no espetáculo;
A Tania, Nadja,Cristina, Joana, Jane companheiras nas horas de colocar em prática os projetos,
A Islane a mais nova amiga da escola, por ter cedido a casa para a confcção dos figurinos;
A todos que direta ou indiretamente contribuiram para a realização deste trabalho.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Quando realmente se quer que aconteça a educação e cultura para aqueles menos favorecidos, acontece. Mas infelizmente, só são lembrados quando se tem um interesse próprio e não coletivo com a educação. Cujo o único objetivo é mostrar serviço no final do ano letivo em prol de uma educação que devia-se ser implantada sempre.
Não poderia privá-los de participar deste evento, uma vez que, somente através desse foi possível realizar este projeto com os materiais necessários e os alunos puderam finalmente tem um momentinho de lazer na tão famosa "ilha".
Essa é a Educação de qualidade?
A cultura e a educação aos meus olhos devem está presentes em todos lugares e todos os dias de nossas vidas.
Creio no que faço, mas infelizmente não posso crer no que vejo. Pois desistiria cedo demais.